Vento…

Ei, Vento, meu amigo!
Volte, balance as árvores e deite as folhas pelas ruas.
Sinto falta do teu carinho.
Do seu suave compasso.
Neste calor, longo caminho, sem ti me embaraço.

Ao beijar-me, lembrarei dos prantos,
Cantos, santos, risos, brilhos, gestos, encantos.
Ao tocar-me, viajarei nos braços,
Passos, espaços, retiro, escondo, volto, laços.

Tu que és forte e destemido,
Desbrava o desconhecido,
Em suas aventuras pela eternidade
Traz pra mim, clamo, o antídoto da saudade.

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